quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Relativo em Movimento

Bizarro!
Foi sim. Inutil e perspicaz.
Em noite de naufragio, pernas nuas
Aos olhos afogados, dicas largas.
Sob som abolerado vozes roucas
No brilho escondido, displicencia.
Visivel, passo distante.
Contente, vago cadente no grande salão.
Vazio. Abraça em caridade a existencia
de um toque tao sublime quanto o seu.
Cantado sorridente em outras linguas
o hino que regia o amor só meu.

domingo, 8 de agosto de 2010

Relativo Figo e Ferrugem

Toda vez que escuto blues me lembro dele.
E relativo ao tamanho do acaso me perco na saudade que nao tenho.
No apego a claridade e ao verde-agua.
Do disfarce em fugir das aguas rasas
E quando corajosa ensaio a cena
ele me vem declarando desacato e tolerando sorridente o desencontro.
Não achou o que perdi de mim.
E precisou que eu fosse apenas o que deveria ser
Debaixo de olhos vigentes, tentou reformular dificuldade
e me refazer vulgar e simples
Desprezando toda peculiaridade
que o deixava vivo.
Tido que sua alma criativa
Sugava a intensidade de minha fonte
e gritava de minha efemeridade
justificando minha passagem fulminante
em sua arte.