sexta-feira, 2 de julho de 2010

Relativo a Musa

Um dia... e o tempo fechou.
De todos os dons que eu dispunha me surpreendeu o cheiro do vento.
Traziam personagens dedicados
e um tempero de novos mundos e satelites.
Era partida.
Como chegada.
Dela, partida no meio.
E repartindo antes de ir
O que de si viria buscar depois.

Deixou pra ele o bom sentimento.
O respeito
As lembranças felizes do que ainda a devorava
A saudade das tardes de sabado
e os olhares meigos.

Pra mim ficou o irreparavel.
o sujo, indisposto,
Ficou os planos mirabolantes
e desejo infindavel.
A fuga desenfreada e o mal-me-quer.

Adotei o quarto minguante do quarto que nem ele conheceu.
E se pudera, do cheiro do tempo
que so agora o vento conseguiu trazer
Já saberia das migalhas que levou
e que do pouco que salvou de si
alimentou a quem neguei um coração.

Simbiotica.
Sugou dele um desespero a reação
e uma aversão vulgar a distorção
Que não lhe cai bem aos olhares fortes.

Do habito que tinha ao pedestal
em tudo que guardava e não tem mais
Não é mas nem a a sombra de minha musa
Mas continua linda...

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