terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Relativos experimental

Abro os olhos...
Desperto de volta ao lar
Espreguiço no colchão, sem cama.
Ao toque oco de seus pés na madeira
contando os passos ate o banheiro.
Cena
Nunca chegam aos 19.
Sorrio.
Pela historia nossa contada em mil historias de outros.
Seus dedos descrevem perfis alheios.
Os tomo para mim.
Me visto de seus personagens.
Trazendo minha real.idade a essa ficção.
Se te vejo criador, me sinto sopro da vida.
Acordo já em nosso palco.
Iluminação perfeita...
as luzes do dia fazem desenhos no teto.
Poesia das paredes deste reino.
Alimento-me de interpretar o que já sou
e só você vê e me mostra.
Me mostro pra você.
que usa minha pele pra escrever
aonde não alcanço
as paredes sussurram os personagens que interpreta
e que desconheço
mas que reconheço
pelo desenho solar no fundo dos olhos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário