segunda-feira, 26 de abril de 2010

Relativo Adolescencia

“Porra de Vida!” Foi o que disse em suposto tom baixo enquanto rolava nervoso na cama desarrumada, se enrolando nas cobertas e se escondendo do frio de um inverno que acabara de chegar. Olhava disperso para o teto de seu quarto escuro, escuro e vazio.
Já era tarde, mas não havia ninguém para esperar, ninguém que pudesse ligar no meio da noite, ninguém que notasse sua expressão oca de desespero infundado, o desenho borrado de seus olhos ilegíveis. Há dias ouvia a mesma música....

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