terça-feira, 27 de abril de 2010

Relativo Desabafo

Hoje acordei com um visão um tanto fria do mundo.
Ainda as dores no estômago, ainda sonhos turbulentos, corpo dolorido e um medo violento da solidão.
Porem, meu desespero amanheceu menos medonho... Tenho um medo de que seja um mal sinal. Desistência, sabe. Insistir sem fé. Tenho medo de me enraizar a este mundo ao qual não pertenço. Não quero crescer aqui... O solo não aguenta o que preciso cultivar.
Sei que preciso de vitrolas velhas, maquinas de escrever... Velas acesas, incenso queimando, retratos de poetas nas paredes.
Acredito que preciso de um amor. Não, não sei se preciso. Eu quero. Mas não é nenhuma recomendação. Eu queria uma família também. Uma dessas como as outras. Numa casa como as outras... Talvez eu doasse minha individualidade por isso. Pelo reles, pelo comum. Eu só queria que o mundo me doesse menos. E eu perdoo qualquer um que pode errar. E eu quero enxergar o belo das pessoas, e faço... Só não é fácil ter o belo enxergado.

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